22 de setembro de 2011

18 de setembro de 2011

Arte para quê?

Você precisa de uma equipe de saúde para te ajudar quando você estiver doente.
Você precisa do trabalho de engenheiros para morar, ter esgoto, se deslocar com mais facilidade, comprar comida sem ter que plantar, ter gás, etc.
Você precisa de lideranças para montar regras que facilitem a convivência social (os anarquistas que me desculpem).
Você precisa de professores para que o conhecimento sobre essas coisas anteriores se perpetue.
Você precisa de pesquisadores para poder saber mais coisas novas sobre coisas antigas.

Você precisa de quadros para...
Você precisa de música para...
Filmes, fotografias, teatros, moda...
E se não existisse essas últimas coisas?

Você viveria. Não viveria?

Viveria?

15 de setembro de 2011

Meu ceticismo com o homem se justifica.

O Governo é uma tentativa de organização social, para que possamos todos viver em relativa harmonia, organização e que a podridão que surge em qualquer grupo com mais de 3 pessoas possa ser amenizada.

Porém, tudo se desvincula da boa intenção inicial e se transforma num sistema mais podre ainda de tentativa de controle com o objetivo final de acumular dinheiro. Simples assim! Afinal o egoísmo facilmente vence o altruísmo, como acontece com todo animal existente conhecido nesse planeta.


Quantos vereadores, prefeitos, governadores, deputados, senadores, etc, preferem verdadeiramente o bem social antes do bem individual?

Eles mexem com dinheiro público, que tem dono e não tem, ao mesmo tempo. Quando acham uma oportunidade de usá-lo, mesmo que sejam coisas aparentemente inofensivas: fazer uma ligação para falar com a mulher, pegar um carro disponível para fazer uma viagem a passeio, etc. Eles fazem, sabendo que alguém nessa história está sendo lesado, mas que "dá para passar". Já que não tá matando, nem roubando à mão armada, a pessoa nem sabe que está sendo lesada.

Isso aí todo mundo já sabe e repete enfadonhamente, seja em filmes ou em textos demagógicos, semelhantes a esse que estás a ler. Porém, o triste da história (e quase sempre esquecida) é que eu e você, os cidadãos que não se metem em cargos políticos, fazemos coisas semelhantes.

Aquele filme que você assiste antes mesmo de sair no cinema, aquela tv por assinatura baratinha, que seu amigo técnico ofereceu, o gato na energia, a compra no camelô, o videogame destravado e outra infinidade de coisas que MUITO PROVAVELMENTE você fez ou viu alguém próximo fazendo.


Então me entristece muito, saber que aquela pessoa que, assim como você:

  • se indigna toda segunda-feira após uma matéria do CQC no congresso nacional;
  • assiste bestificado uma Jaqueline Roriz roubar descaradamente e ser absolvida;
  • vê e não entende como um Collor e um Sarney são repetidamente re-eleitos pelo povo;
  • (ad infinitum)
Faria a mesma coisa que aquele governante filho da puta está fazendo agora. Porque o bem coletivo parece distante demais da realidade do seu conforto imediato. E você sabe que sua atitude isolada não vai mudar o mundo e acha que convencer os demais é utopia. Aí falta o estímulo para fazer as coisas corretamente. Até o ato de jogar um pedaço de plástico numa lixeira se torna uma imensa perda de tempo, pensando dessa maneira.

Será mesmo que só reclama quem tá fora da brincadeira?
Não, claro que não. Jamais eu cometeria tamanha injustiça generalizando aqui. Existem sim pessoas dignas, existem até políticos de caráter, mas eu falo numa certeza tão cega que parece burra: esses fazem parte da minoria.

Um pensamento desse não é polêmico. É apenas um chute no estômago. Eu desconfio de toda boa intenção por uma questão de inteligência e não de pessimismo.


"Ele vem carregado até o talo de boa intenção.
Vai ter boa intenção assim no inferno!" (Mundo Livre S.A.)

1 de setembro de 2011

Tapa na cara da sociedade

É, ultimamente venho postando muitos vídeos. Além da falta de tempo, também estou passando por mudanças que me desencorajam de elaborar outros tipos de postagem, por enquanto.

Continuando o costume, aqui vai um daqueles vídeo longos, mas esse é importante porque bate na cara de pessoas que consideram a formação acadêmica como única maneira de "ser alguém na vida". É dividido em dois vídeos, mas o pensamento principal encontra-se no segundo.

Eu mesmo apanhei feio aqui. Um daqueles que faz você repensar muitos conceitos!