A intenção deve ser esperar tocar o coração dos traficantes que andam fortemente armados, dos viciados que roubam pra se sustentar ou daqueles que matam por conta de ego mesmo. Ou então, deve ser movida por aquele desejo constante de que os policiais honestos se multipliquem e consigam fiscalizar de maneira efetiva os crimes, para prender as pessoas más e deixar os cidadãos de bem viverem tranquilos.
Uma vez, um garoto por volta de seus 15 anos assassinou uma professora minha ao roubá-la. Uma professora universitária assassinada, então é claro que deveria ter um "ato pela paz". Houve aquela mobilização toda de outros professores, alunos, representantes religiosos e demais agregados, soltando seus gritos de revolta (mas com razão, é lógico) e apelando pela paz. Tempos depois, perguntaram ao garoto se ele se arrependia de ter cometido o crime e a resposta foi categórica:
"Não, não sei nem quem matei, mas se precisasse, mataria denovo. Saí de casa pra matar mesmo e pronto".
Repentinamente, muitas pessoas que participaram do ato pela paz citado acima, ficaram putas e desejando, em voz alta e clara, a morte do garoto.
A morte de uma pessoa dessas é garantia de "mais" paz?
O "ato" teve finalidade pra porcaria alguma?
E pra fechar o post, não teria como não ser com uma das cenas de Tropa de Elite que acho mais louváveis.
Passeata, faça você a sua.
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