Sabe aqueles episódios dos desenhos da Disney onde o Pateta fazia tudo que um Narrador dizia? Aqui é algo semelhante, mas numa versão mais adulta. Muito engraçado!
OBS: Apenas em inglês, sem legendas. =/
31 de maio de 2011
30 de maio de 2011
Easy Targets
Quem aqui vos escreve não é um profissional, não é uma pessoa com títulos, não é um "homem de bem" de acordo com os padrões sociais vigentes no Ocidente. É um cara que se interessa por assuntos que vão além de sua atividade profissional e geralmente fazem parte de minorias, contracultura ou, como a mídia prefere chamar, polêmicas. É meu id falando e não meu ego.
E há uma coisa que às vezes me incomoda: o ataque contínuo aos alvos-fáceis. O alvo-fácil é o ponto de partida para uma construção de opinião, aquela visão esteriotipada do problema, é importante no despertar do raciocínio, contanto não se deve parar nele e ignorar o resto.
Por exemplo. É fácil ouvir, falar e fazer piadinhas sobre igrejas evangélicas. A primeira coisa que você geralmente ouve (de um não-evangélico, claro) é o comentário sobre o dízimo, que já emenda na opinião de que os pastores são charlatões e termina no diagnóstico lógico e simplista, "são todos ladrões". Não, não sou fã de R.R. Soares, nem digo que são todos honestos. Mas quando se escuta uma acusação dessas de maneira tão automática é, no mínimo, tendencioso.
Ariano Suassuna e companhia detestam estrangeirismos linguísticos, principalmente quando são em Inglês, pois afirmam que tira a identidade da língua. Nação Zumbi, banda pernambucana, utiliza estrangeirismos em Inglês e é um dos grupos com mais identidade que conheço nessa vida.
Falar em Inglês é coisa de Yankee capitalista. Falar Francês é chique.
Para abrir a boca e generalizar uma questão precisa-se de cuidado. E esse cuidado só surge a partir de uma observação detalhada, feita no intuito de não gerar comentários injustos. Infelizmente, não é a prática da maioria.
Então ouvimos críticas automáticas sobre assuntos recorrentes. E isso nem sempre ocorre apenas de um lado da opinião. É mais fácil ficar em um dos extremos (seja a favor ou contra) do que encarar o equilíbrio dos fatos.
1. "A novela fala de problemas da atualidade" X "A Globo é manipuladora"
2. "Brasileiro não desiste nunca" X "O brasileiro é preguiçoso"
3. "A maconha é ruim e vicia" X "A maconha é natural e não faz mal"
4. "O problema do mundo é a falta de Deus no Coração" X "A religião é o ópio do povo"
5. "Ser gay é doença" X "Ser gay é normal"
6. "Aborto é assassinato" X "O corpo é da mulher, ela decide o que vive dentro dela"
7. "PSDB" X "PT"
8. "Capitalismo" X "Comunismo"
9. "Orkut" X "Facebook"
...

Essa lista possivelmente é infinita, assim como pareceu ser esse texto quando você foi verificar o tamanho antes de ler. Sei que nem sempre é fácil ficar no centro, no equilíbrio, considerando todos os fatores e tentando ser o mais justo possível. Um posicionamento mais agressivo se faz necessário em alguns casos. Eu faço isso e já fiz muito nesse próprio blog, inclusive.
No entanto, quando você estiver sendo agressivo defendendo a legalização/proibição das drogas ou do aborto, quando tiver raiva de uma pessoa e pensar que é pelo fato dele ser ateu ou crente, saiba que seu argumento, antes de tudo, é injusto, limitado, logo, não-possuidor de uma verdade incontestável. Sabendo disso, abra a boca à vontade, que você vai acabar falando menos besteira, mesmo sem querer.
E há uma coisa que às vezes me incomoda: o ataque contínuo aos alvos-fáceis. O alvo-fácil é o ponto de partida para uma construção de opinião, aquela visão esteriotipada do problema, é importante no despertar do raciocínio, contanto não se deve parar nele e ignorar o resto.
Por exemplo. É fácil ouvir, falar e fazer piadinhas sobre igrejas evangélicas. A primeira coisa que você geralmente ouve (de um não-evangélico, claro) é o comentário sobre o dízimo, que já emenda na opinião de que os pastores são charlatões e termina no diagnóstico lógico e simplista, "são todos ladrões". Não, não sou fã de R.R. Soares, nem digo que são todos honestos. Mas quando se escuta uma acusação dessas de maneira tão automática é, no mínimo, tendencioso.
Ariano Suassuna e companhia detestam estrangeirismos linguísticos, principalmente quando são em Inglês, pois afirmam que tira a identidade da língua. Nação Zumbi, banda pernambucana, utiliza estrangeirismos em Inglês e é um dos grupos com mais identidade que conheço nessa vida.
Falar em Inglês é coisa de Yankee capitalista. Falar Francês é chique.
Para abrir a boca e generalizar uma questão precisa-se de cuidado. E esse cuidado só surge a partir de uma observação detalhada, feita no intuito de não gerar comentários injustos. Infelizmente, não é a prática da maioria.
Então ouvimos críticas automáticas sobre assuntos recorrentes. E isso nem sempre ocorre apenas de um lado da opinião. É mais fácil ficar em um dos extremos (seja a favor ou contra) do que encarar o equilíbrio dos fatos.
1. "A novela fala de problemas da atualidade" X "A Globo é manipuladora"
2. "Brasileiro não desiste nunca" X "O brasileiro é preguiçoso"
3. "A maconha é ruim e vicia" X "A maconha é natural e não faz mal"
4. "O problema do mundo é a falta de Deus no Coração" X "A religião é o ópio do povo"
5. "Ser gay é doença" X "Ser gay é normal"
6. "Aborto é assassinato" X "O corpo é da mulher, ela decide o que vive dentro dela"
7. "PSDB" X "PT"
8. "Capitalismo" X "Comunismo"
9. "Orkut" X "Facebook"
...

Essa lista possivelmente é infinita, assim como pareceu ser esse texto quando você foi verificar o tamanho antes de ler. Sei que nem sempre é fácil ficar no centro, no equilíbrio, considerando todos os fatores e tentando ser o mais justo possível. Um posicionamento mais agressivo se faz necessário em alguns casos. Eu faço isso e já fiz muito nesse próprio blog, inclusive.
No entanto, quando você estiver sendo agressivo defendendo a legalização/proibição das drogas ou do aborto, quando tiver raiva de uma pessoa e pensar que é pelo fato dele ser ateu ou crente, saiba que seu argumento, antes de tudo, é injusto, limitado, logo, não-possuidor de uma verdade incontestável. Sabendo disso, abra a boca à vontade, que você vai acabar falando menos besteira, mesmo sem querer.
26 de maio de 2011
Uma Teoria Sexual Empírica
Existe uma lenda que fala da existência de dois tipos de homens:
1. os que acham duas mulheres se pegando bonito e;
2. os que acham duas mulheres se pegando bonito e não admitem ao público.
Ao ouvir isso, saí perguntando a homens e mulheres sobre a opinião visual deles em relação a duas mulheres se beijando e a dois homens se beijando. Curiosamente, quando se fala em dois homens se beijando, para maioria das mulheres a recíproca não é verdadeira.
Após muitas respostas, ao longo de anos, cheguei a uma teoria (leiga, determinista e que reside sob uma ótica heterossexual) há um tempo, que comentei com alguns amigos e agora publico nesse blog.

Para o homem heterossexual, o que o atrai a uma mulher - sexualmente falando - é o lado devassa da mesma. Pois uma mulher ideal para um homem na cama é aquela que topa tudo (ou quase tudo) e não possui pudor algum. Permitindo o homem ter uma liberdade sexual na cama que não assuste a parceira, ou melhor, que até a excite.
Para uma mulher heterossexual, o que a atrai a um homem - também sexualmente falando - é a masculinidade do mesmo. Durante o ato, a mulher não quer um cara comentando que tem medo de baratas ou de trovões. Ela quer um representante esteriotipado do gênero masculino, seja pra dominá-lo ou ser dominada por ele.
Então, na cena de duas mulheres se beijando, a imagem passada é que o lado devassa dessas mulheres é forte e que elas provavelmente não terão receio de demonstrar seus desejos na cama. É uma representação do desejo sem pudor, um prato cheio para o homem.
Em compensação, a partir do momento que um homem beija outro homem, a imagem da masculinidade dele, que é o prato cheio para a mulher, vai por água abaixo. Portanto, os dois homens se beijando não causa atração sexual feminina porque o ponto principal de atração não é fortalecido e, sim, desconstruído.
Maioria das pessoas que eu comentei isso concordaram comigo. E você, o que acha ?
P.S.: Só salientando mais uma vez: não me embasei em nenhum teórico, não estou dizendo que é uma regra geral sem excessões e também só estou tratanto por uma perspectiva heterossexual. Enão não me entendam mal os homossexuais e os pesquisadores acadêmicos da mente humana.
1. os que acham duas mulheres se pegando bonito e;
2. os que acham duas mulheres se pegando bonito e não admitem ao público.
Ao ouvir isso, saí perguntando a homens e mulheres sobre a opinião visual deles em relação a duas mulheres se beijando e a dois homens se beijando. Curiosamente, quando se fala em dois homens se beijando, para maioria das mulheres a recíproca não é verdadeira.
Após muitas respostas, ao longo de anos, cheguei a uma teoria (leiga, determinista e que reside sob uma ótica heterossexual) há um tempo, que comentei com alguns amigos e agora publico nesse blog.

Para o homem heterossexual, o que o atrai a uma mulher - sexualmente falando - é o lado devassa da mesma. Pois uma mulher ideal para um homem na cama é aquela que topa tudo (ou quase tudo) e não possui pudor algum. Permitindo o homem ter uma liberdade sexual na cama que não assuste a parceira, ou melhor, que até a excite.
Para uma mulher heterossexual, o que a atrai a um homem - também sexualmente falando - é a masculinidade do mesmo. Durante o ato, a mulher não quer um cara comentando que tem medo de baratas ou de trovões. Ela quer um representante esteriotipado do gênero masculino, seja pra dominá-lo ou ser dominada por ele.
Então, na cena de duas mulheres se beijando, a imagem passada é que o lado devassa dessas mulheres é forte e que elas provavelmente não terão receio de demonstrar seus desejos na cama. É uma representação do desejo sem pudor, um prato cheio para o homem.
Em compensação, a partir do momento que um homem beija outro homem, a imagem da masculinidade dele, que é o prato cheio para a mulher, vai por água abaixo. Portanto, os dois homens se beijando não causa atração sexual feminina porque o ponto principal de atração não é fortalecido e, sim, desconstruído.
Maioria das pessoas que eu comentei isso concordaram comigo. E você, o que acha ?
P.S.: Só salientando mais uma vez: não me embasei em nenhum teórico, não estou dizendo que é uma regra geral sem excessões e também só estou tratanto por uma perspectiva heterossexual. Enão não me entendam mal os homossexuais e os pesquisadores acadêmicos da mente humana.
24 de maio de 2011
Ceticismo Machadiano
"Eu, porém, vos digo que não jureis nunca a verdade, porque a verdade nua e crua, além de indecente, é dura de roer; mas jurai sempre e a propósito de tudo, porque os homens foram feitos para crer antes nos que juram falso do que nos que não juram nada. Se disseres que o sol acabou, todos acenderão velas".


Extraído do conto "O sermão do Diabo" de Machado de Assis.
18 de maio de 2011
16 de maio de 2011
13 de maio de 2011
Bin Laden não morreu!
7 de maio de 2011
Simetria
De acordo com o Houaiss, simetria é: "semelhança entre duas metades".
É... o final consegue ser ainda melhor.
É... o final consegue ser ainda melhor.
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