15 de agosto de 2010

O instinto fala mais alto

Destaque na primeira página da UOL: "Ameação de bomba retira cerca de 30 mil fiéis de santuário francês". Essa notícia me fez lembrar o seguinte:

Estava eu terminando de ler o livro de Richard Dawkins essa semana, Deus um Delírio, e no último capítulo encontrei um questionamento interessante.

Se, de uma maneira geral, o Cristianismo afirma que após a morte as pessoas boas vão a um lugar melhor, por que quando elas estão no leito de morte, os visitantes não ficam felizes, desejam boa sorte, dizem que lá provavelmente é um ótimo lugar ou pedem para dar recados ao tio delas que morreu há 15 anos atrás, ou mandar parabenizar Madre Tereza de Calcutá pelo bem que ela fez ao mundo e que deve estar lá muito contente e alegre?!
Será que as pessoas verdadeiramente acreditam no que se diz sobre o pós-morte?

Prefiro o pensamento de que, depois da morte, existirei tanto quanto existi antes de nascer. Ou seja, ou não existirei, ou se existir, não lembrarei de p#$%@* nenhuma.

Já diria o grande pensador Capitão Nascimento: "Bota na conta do Papa"

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